Brasília – Foram dias incríveis na cidade maravilhosa. Assim como o Cristo Redentor que do alto do Morro do Corcovado recebe turistas do mundo inteiro de braços abertos, o Mundial ISF de Natação revela mais uma vez a capacidade de execução da CBDE na realização de eventos internacionais.
Do transporte ao cuidado com o cardápio dos atletas durante o evento, a escolha do última Cidade Olímpica não foi à toa. Entre um dos lugares mais visitados do planeta, o Rio de Janeiro ofereceu o legado deixado pelos Jogos Olímpicos em 2016 para que os estudantes pudesse viver uma experiência inesquecível. E viveram.
Além de competir nas históricas águas do Parque Aquático que leva o nome de Maria Lenk, a maior nadadora brasileira de todos os tempos, as delegações tiveram a oportunidade de desbravar a floresta da Tijuca, ao subirem até o Santuário do Cristo Redentor durante o “Cultural Day”.
A arbitragem também foi um destaque positivo no Mundial. Com direito a participação de profissionais experientes como o FINA Marcelo Falcão, que já representou o Brasil em campeonatos mundiais, tudo foi preparado pela CBDE para que os atletas escolares pudessem competir em alto nível na busca pela excelência dos resultados.
Com as 39 medalhas que conquistou na competição, além do título masculino e feminino com as seleções, o Brasil novamente se consolida entre as principais potências aquáticas do mundo. Isso graças ao trabalho realizado pelas federações estaduais, que enviaram para a etapa nacional os melhores atletas do país que competiram e carimbaram vaga para o Mundial.
A repercussão positiva do Mundial ISF de Natação no Brasil emocionou o croata Marin Horvat que se disse ‘encantado’ com o que viu durante a competição. “Foi tudo maravilhoso, desde a chegada, até o término do Mundial. Esses dias aqui confirmaram as minhas expectativas positivas de que o Brasil possui pessoas que a gente nunca mais vai esquecer. Retorno para casa com a vontade de querer voltar”, disse.
Delegado da ISF, o português João Graça revelou a sua satisfação em presenciar um Mundial com as características que o mundo viu no Rio de Janeiro. “Estou muito feliz com o que vi na cidade maravilhosa. Pessoas que fizeram acontecer em um dos principais eventos já realizados pela ISF no mundo. O Brasil está de parabéns não só pela medalhas, como também pela execução do Mundial”, declarou.
O brasileiro Lucas Santos que conquistou cinco medalhas de ouro no Mundial, disse que o padrão visto nesta competição surpreendeu muitos competidores. “Eu vi muitos boquiabertos com a estrutura montada pela CBDE no Maria Lenk. Nadar em uma piscina como essa representando o Brasil em um Mundial antes era um sonho, mas agora virou uma realidade consolidada com cinco medalhas de ouro”, contou.
Ao longo desta quinta (23), as delegações começam os embarques aos seus países de origem. Composta por atletas de várias regiões do país, os brasileiros também retornam hoje para os seus estados.
Ascom – Confederação Brasileira do Desporto escolar
Foto: Cláudio Franco