Conselho de Ética da CBDE atua com zelo e eficiência nos JEB’s 2021 no Rio de Janeiro
Pouco conhecida devido ao trabalho discreto que desempenha na entidade, a Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), é um órgão independente, de assessoramento técnico do Conselho de Administração e tem como objetivo, deliberar sobre situações que envolvam questões relacionadas à ética dos membros dos poderes, colaboradores, atletas, técnicos e dirigentes, sem prejuízo à responsabilização civil por suas ações.
O Conselho de Ética tem ainda como finalidade, instruir procedimentos administrativos internos, decorrentes de atos antiéticos, que porventura ocorram e venham ferir o Estatuto Social da entidade. O órgão é composto por três membros, o presidente, empresário José Glenysson Mendonça Cruz, o analista Judiciário, José Valmir dos Santos Filho e o advogado Breno Gonçalves de Oliveira Porto.
Segundo o presidente Glenysson Cruz, nesses Jogos Escolares Brasileiros, o Conselho de Ética tem tido uma atuação destacada, avaliando, julgando e punindo quando se faz necessário. “Atuamos conforme o que determina o Código de Conduta da CBDE. O Conselho de Ética prima pelas regras de boa governabilidade, pelo fair play, contribuindo para o fortalecimento do segmento na sociedade”.
Para José Valmir, membro da Comissão de Ética da CBDE desde a sua criação, o órgão colegiado é de grande importância nessa competição, pois estará presente, para observar as relações entre os participantes, para que essa relação seja uma relação cordial, desportiva e de forma justa.
– É importante que todos levem em conta os valores de solidariedade, companheirismo e de cordialidade. Nós da Comissão de Ética, estamos atentos para que se mantenha essa situação e, que tenhamos jogos de toda a natureza, mas jogos cordiais. Primamos pelo fair play, não só nas competições, nas disputas, mas principalmente fora das quadras, fora dos campos, pistas e piscinas. Nós estamos observando esse fair play fora do ambiente de disputa. Que sejam corteses, não só o atletas, mas todos os participantes do evento – disse José Valmir.
Breno Porto tem uma visão quase parecida com os demais membros da Comissão. “A Comissão de Ética é um órgão que prima pela harmonia e o equilíbrio da competição, não só entre os atletas para respeitar as condutas, a ética, mas também todos os integrantes, aqueles que participam do evento como um todo, como chefe de delegação, colaboradores. Todos que fazem parte da competição, devem respeitar nosso Código de Ética e a gente como membro da comissão, analisamos todas as situações”, avaliou Breno Porto.
As observações e denúncias são feitas “de ofício”, se for observada por um membro da Comissão, ou quando chega alguma notificação junto à CBDE, alguma coisa mais formal. “Temos dois casos em andamento. Vamos lançar os resultados, para depois ver as providencias que serão tomadas. O regimento prevê punições que vão da advertência, até suspensões. Temos que ter cautela, apreciarmos com todo zelo, apurando todas as situações direitinho, para não apresentarmos um resultado precipitado, errado, que venha cometer injustiças”, concluiu Breno Porto.