Por: Jesus Filho
Brasília – Na tarde desta quarta-feira (17.03), o presidente Jair Bolsonaro instituiu por meio de um decreto o ‘Programa Integra Brasil’ que visa sensibilizar, promover e enfrentar violações de direitos humanos, ampliar o acesso e o alcance da prática esportiva no país e prevenir o uso de álcool e outras drogas nos diversos espaços e ambientes esportivos. Agora, o Integra Brasil deixa de ser projeto ministerial para se tornar programa governamental, o que dá ainda mais força à iniciativa. Além disso, a ação ganhou mais dois parceiros: o Ministério da Educação e a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE).
“Para nós, que compomos a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), é uma honra e um privilégio unir esforços com o Governo Federal e algumas entidades privadas no sentido de estabelecer uma política pública com pilares estratégicos bem definidos para proteger nossos jovens”, disse Antônio Hora Filho.
Além de Hora Filho, a cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, contou com a presença do ministro da Cidadania, João Roma; da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; do ministro da Educação, Milton Ribeiro; do presidente da CBF, Rogério Caboclo; além de secretários das pastas envolvidas, como Marcelo Magalhães, da Secretaria Especial do Esporte; e Ronaldo Lima, da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, ambos do Ministério da Cidadania.
“A proposta é muito nobre. Ele foi criado para tornar o futebol um aliado da luta por um país com mais direitos humanos, menos drogas, menos violência e mais educação e possibilidade de um futuro melhor para nossos jovens. Ele está totalmente alinhado com o pensamento do presidente Jair Bolsonaro e o decreto assinado hoje é a prova disso”, contou o secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães.
A proposta foi lançada em 2019 e promulgada em 2020 como projeto da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Além do decreto, foram assinados dois Acordos de Cooperação Técnica entre o Ministério da Cidadania, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e o Ministério da Educação com a Confederação Brasileira de Futebol e a Confederação Brasileira de Desporto Escolar. Os acordos visam a implementação de ações conjuntas que promovam os direitos humanos e a defesa dos direitos do torcedor por meio de todas as modalidades do futebol.
“É um grande orgulho estar aqui representando o futebol do Brasil em um projeto de inclusão social que se relaciona com educação, com o afastamento dos jovens das drogas, entre outros”, contou Rogério Caboclo.
Com foco na promoção de ações que buscam prevenir à violência doméstica e nos estádios durante os jogos de futebol, o programa estimula o enfrentamento as violações dos direitos humanos. Além disso, pretende auxiliar na redução de violações de direitos das crianças e dos adolescentes, na redução da discriminação racial, na redução da violência contra a mulher, na promoção da igualdade de oportunidades e na promoção do esporte para pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social.
Ascom – Confederação Brasileira do Desporto Escolar